ACADEMIA DORENSE DE LETRAS
HISTÓRIA
A Academia Dorense de Letras (ADL) foi fundada no dia 7/6/1998.
Inclusive, conforme constou no Editorial do Jornal local “A Vanguarda”, edição de 12/07/1998:
“Boa Esperança, em seu contexto cultural, padecia de uma falta muito sensível. No setor econômico produzimos apreciável quantidade de café, de leite, e outros itens da vida rural, e o nosso comércio, já tem significado de relevo, com estabelecimentos à altura das exigências da vida moderna. As atividades turísticas, igualmente, trazem satisfatória contribuição para nossas atividades, normalmente pelo fascínio pelo lago que circunda a cidade. Tudo aqui se desenvolve e se agita, querendo manter o nível atual que desfrutamos e a esperança de que o futuro seja ainda mais confortável. Voltemos ao ponto de partida: intelectualmente não temos propriamente do que queixarmos. É elevado o número de pessoas letradas que enriquecem nossa sociedade. Médicos, advogados, engenheiros, farmacêuticos, psicólogos, economistas e outros, que tais contam-se em proporção muito superior à nossa população e aos recursos de que, até há algum tempo, podíamos dispor, de vez que eram escassos os nossos estabelecimentos de ensino médio e superior, e as disciplinas que tinham que ser conquistadas lá fora. Hoje, a situação melhorou bastante, com curso primário abundante, quatro casas de ensino secundário, uma faculdade de filosofia com excelente frequência e mais outras de formação de técnicos e de professores. O que talvez tenha passado desapercebido a muita gente é o relativamente elevado número de mulheres e homens dedicados às letras, em livros publicados, colaboração em revistas e jornais e outras manifestações do espírito e do pensamento. Foi isto o que percebeu a sensibilidade refinada do nosso conterrâneo José Lourenço Leite Naves, que aos oitenta e oito anos de idade mantém vivos os sonhos da juventude e o amor a tudo o que na vida pode traduzir o bem, a verdade e o belo. Em inspirado no trabalho poético, o mineiro José Osvaldo de Araújo diz que se um oito deitado é símbolo do infinito, dois oitos em pé José Lourenço conservam acesa a chama do ardor e do entusiasmo que sempre iluminam a sua vida. E ele então deu tudo de si para completar o que nos faltava, com a fundação de nossa Academia de Letras, que aí está em pleno funcionamento, com quarenta componentes nascidos em nosso meio, ou que nele, em algum tempo, tenham sido radicados. (…). Boa Esperança, ao mencionar suas riquezas, de hoje em diante, poderá com ufania, acrescentar: ‘Sede da Academia Dorense de Letras’.”